San Carlos de Bariloche

Bariloche, oficialmente conhecida como San Carlos de Bariloche, é uma charmosa cidade, localizada na Patagônia Argentina, famosa pela sua deslumbrante paisagem de montanhas, lagos cristalinos e arquitetura alpina. Além da beleza natural, Bariloche oferece uma vibrante cena gastronômica, com uma variedade de restaurantes que servem pratos típicos da região, como cordeiro patagônico e trutas frescas dos lagos locais. A cidade foi o nono destino escolhido para ser desbravado na terceira etapa do Projeto Desbravando as Américas. Estive, pessoalmente, em todos os atrativos descritos abaixo.

Vale ressaltar que as fotos foram tiradas por uma câmera fotográfica Cannon, emprestada, e por um celular Iphone 4S.

Curiosidades

Transporte

Hospedagem

Curiosidades

Transporte

Hospedagem

Roteiro para 3 dias - O que fazer?

Dia 1:

Ruta 40: A viagem entre as cidades de Esquel e Bariloche oferece uma jornada inesquecível através de algumas das paisagens mais impressionantes da Patagônia Argentina. A combinação de natureza exuberante, cultura local e aventura ao ar livre torna esse trecho da Ruta 40 uma escolha popular para viajantes que buscam uma experiência autêntica e inspirada na Argentina. A proximidade com os Andes também torna essa área ideal para os entusiastas dos esportes de inverno durante a temporada de neve.

Dia 2:

Cerro Otto: É considerada uma das montanhas mais icônicas e amadas da cidade de San Carlos de Bariloche. A sua história é rica e diversificada, com influências que abrangem desde a cultura dos povos originários Mapuches, que habitavem está região, até o desenvolvimento do turístico moderno. A montanha recebeu o seu nome em homenagem ao engenheiro alemão, Otto Meiling, que foi um dos pioneiros na exploração desta região da Patagônia Argentina. Ele chegou a Bariloche na década de 1930 e se apaixonou pela beleza natural e pelas oportunidades que a área oferecia para o alpinismo e o turismo. Um marco importante na história do Cerro Otto foi a construção do “Teleférico Cerro Otto”. Este teleférico foi inaugurado em 1958 e tornou-se uma das principais atrações turísticas da cidade, devido ao fato de permitir que os visitantes subam até o topo da montanha para desfrutar a explênndida vista do Lago Nahuel Huapi e das montanhas circundantes. Além das vistas panorâmicas, o topo do Cerro Otto também abriga o “Café Giratório”, que é um restaurante único que gira lentamente, proporcionando aos visitantes uma experiência gastronômica inesquecível enquanto apreciam as mudanças de cenário ao redor. Ao longo das décadas, o Cerro Otto passou por diversas mudanças e desenvolvimentos, sempre mantendo o seu papel como um dos principais atrativos turísticos de Bariloche. A montanha oferece atividades durante o ano inteiro, incluindo esqui no inverno, caminhadas e mountain bike no verão, e é um ponto de encontro para os amantes da natureza de diversas partes do mundo…

Aberto ao público de segunda a sábado das 10h às 16h30min.

Valor do ingresso em junho de 2017: ARS400,00.

Dica do Desbravador: O transporte até o teleférico é realizado por uma linha de ônibus especial que parte de um Quiosque localizado na Avenida Mitre. O translado é 100% gratuito 🙂

Museo de La Patagonia Francisco P. Moreno: Inaugurado em 1940, sob o nome de “Museu Francisco P. Moreno”, em homenagem a Francisco Pascasio Moreno, célebre explorador, naturalista e cientista argentino do século XIX. Inicialmente, o museu ocupou o edifício que servia de residência para Moreno durante as suas explorações na região. No entanto, em 1967, o museu mudou-se para as suas instalações atuais, projetada especificamente para abrigar as suas extensas coleções e exposições. O seu acervo abrange uma ampla gama de aspectos da história, cultura e natureza da Patagônia. As exposições permanentes do museu narram a história da região, desde a sua geologia e paleontologia até as culturas dos povos originários que habitavam a reagião, além de retratar também as explorações pioneiras feitas por Moreno e outros exploradores. Os visitantes admiram fósseis de dinossauros, artefatos indígenas, documentos históricos e uma variedade de objetos que contam a rica história da Patagônia Argentina. Além das exposições, o museu realiza programas educacionais destinados a estudantes e visitantes de todas as idades. Atualmente, o Museo de La Patagonia desempenha um papel fundamental no enriquecimento cultural de Bariloche, atraindo tanto locais quanto viajantes de diversas partes do mundo que desejam aprender mais sobre a incrível diversidade da Patagônia, sendo considerado um local onde a história, a ciência e a cultura se encontram para celebrar e compartilhar a riqueza desta região única da Argentina…

Aberto ao público de segunda à sexta das 10h às 12h30min e das 14h às 17h.

Valor do ingresso em junho de 2017: ARS 15.00

Centro Cívico: Inaugurado em 1940, como parte de um ambicioso projeto de modernização da cidade. A construção foi liderada pelo renomado arquiteto argentino, Ernesto de Estrada, em estilo arquitetônico conhecido como “Alpino Patagônico”, por incorporar características da arquitetura alpina, destacando-se pelas suas torres, telhados de madeira que remontam a estética das tradicionais construções da região dos Alpes. Nas primeiras décadas, o local abrigou o centro administrativo da cidade, a prefeitura, a polícia, a biblioteca e outros órgãos governamentais. Durante os anos seguintes, o Centro Cívico passou por várias restaurações para preservar a sua aparência original e garantir que ele permanecesse como um símbolo do patrimônio exclusivo e cultural de Bariloche. A praça em frente ao Centro Cívico é frequentemente usada para eventos e celebrações locais, como festivais culturais, cerimônias cívicas e até mesmo a celebração do Dia da Independência da Argentina. Atualmente, o local é considerado um ponto de referência turística e cultural para a cidade, devido à sua singular arquitetura e por abrigar a Biblioteca Sarmiento, a Secretaria de Turismo e o Museu da Patagônia, atraindo viajantes de diversas partes do mundo…

Aberto ao público 24 horas por dia.

Entrada gratuita 🙂

Catedral Nuestra Señora de Nahuel Huapi: Inaugurada em 1946, como uma das estruturas religiosas mais emblemáticas da região. Projetada pelo renomado arquiteto argentino, Alejandro Bustillo, em estilo neogótico, com influência na arquitetura suíça e alemã, que reflete a estética alpina que se encaixa perfeitamente com o ambiente montanhoso de Bariloche. A catedral possui uma fachada de pedra, vitrais coloridos e uma torre central que se destaca na paisagem. O seu interior é igualmente impressionante, com elementos de madeira esculpidos e detalhes artísticos que embelezam o espaço. O seu nome faz referência à santa que acompanhou o jesuíta Nicolás Mascardi na primeira missão evangelizadora da região, ocorrida no ano de 1670. Ao longo dos anos, o local passou por in[umeras obras de restauração para preservar a sua estrutura original devido às intempéries climáticas que assolam a cidade. Atualmente, a catedral desempenha um papel fundamental na vida religiosa da cidade e é considerada um dos principais atrativos turísticos de bariloche popular devido à sua beleza arquitetônica e importância cultural…

Aberta ao público diariamente das 10h às 13h e das 17h às 21h.

Dia 3

Capilla San Eduardo: Inaugurada em 1938, trata-se de uma pequena capela localizada no topo de um morro a 300m do famoso hotel Llao Llao. Projetada pelo arquiteto argentino, Alejandro Bustillo, em estilo arquitetônico montanhês, com caraterísticas neogóticas de influência europeia, a capela possui planta retangular simples, coroada por telhado de duas águas, com revestimento externo em telhas de lariço, e uma pequena torre sineira, em forma de agulha que adorna a sua fachada e completa o conjunto. As suas paredes foram construídas em pedra e a sua fachada apresenta troncos toscos de cipreste em cor natural. O templo relogioso recebeu o seu nome em homenagem a Santo Eduardo “o Confessor”, que foi o último dos reis anglo-saxões antes da conquista normanda. Atualemente, a capela é considerada um importante local de devoção e tranquilidade para os moradores locais e uma significativa atração turística, atraindo viajantes de diversas partes do mundo, pela sua serenidade e singela beleza…

Aberta ao público de terça a domingo das 10h às 15h.

Entrada Gratuita:)

Llao Llao Hotel & Resort: Inaugurado em 1939, trata-se de um luxuoso hotel projetado pelo arquiteto argentino, Alejandro Bustillo, em estilo arquitetônico Alpino. A construção original consistiu em uma estrutura de pedra e madeira que complementava perfeitamente a paisagem montanhosa e os lagos da região. O seu nome se deve a um fungo muito comum na região, o Llao Llao, que cresce aderido ao ñire e ao coihue, árvores muito comuns nesta zona. Em 29 de outubro de 1939, um incêndio destruiu quase por completo as instalações do hotel. Contudo, quase imediatamente, começaram as obras de reconstrução do edifício e, assim, um ano depois, em 15 de dezembro de 1940, as portas reabriram para receber o público. Em 1993, o hotel foi declarado Monumento Histórico Nacional, devido à sua importância como um local de hospedagem de luxo e pela sua contribuição arquitetônica única para a região. Atualmente, ele é considerado um símbolo de sofisticação e beleza na Patagônia, atraindo visitantes de todo o mundo...

Puerto Pañuelos: construído em 1965, pela Administração Nacional de Parques Nacionais, com o objetivo de promover o turismo no Parque Nacional Nahuel Huapi. O embarcadouro está localizado na península de Llao Llao, próximo ao Lago Nahuel Huapi, a 25 km do centro da cidade de Bariloche. O local funciona como ponto de partida para excursões lacustres pelo Lago Nahuel Huapi e como acesso ao Passo Pérez Rosales em direção ao Chile, tendo como destaques os passeios à Ilha Victoria, ao Bosque Arrayanes, na península de Quetrihue, ao Puerto Blest, ao Lago Frías e à Cachoeira Los Cántaros. O seu nome tem origem devido ao ato de sinalização com lenços, relizada pelos pescadores, para indicar à ilustre presença dos hóspedes do Hotel Llao Llao no local. O porto foi construído sobre uma ilhota rochosa e ampliado com docas adicionais nas décadas de 1970 e 1980 com a premissa de atrair cada vez mais barcos turísticos…

Aberto ao público diariamente das 9h às 18h

Entrada Gratuita 😉

Lago Nahuel Huapi: Localizado na Patagônia Argentina, trata-se de um lago de origem glacial que divide território entre as províncias de Neuquén e Río Negro. Com uma área de 557 km² e altitude de 764 m acima do nível do mar, o lago destaca-se pela sua profundidade e por possuir oito ramificações. O seu entorno, inserido no Parque Nacional homônimo, é famoso por sua beleza, atraindo turistas nacionais e internacionais. No século XVII, o local foi explorado por imigrantes europeus e em 1876 o especialista, Francisco Pascasio Moreno, chegou às suas costas. O seu nome tem origem no idioma Mapuche, referindo-se à Ilha Victoria como “Nahuel Huapi”, que significa “ilha da onça”. A lenda do “Nahuelito”, criatura mitológica semelhante ao Mponstro do Lago Nessie, também está ligada ao lago. Em termos de flora e fauna, o lago abriga diversas espécies e se destaca pela pesca, apesar de enfrentar problemas de poluição, principalmente devido aos lançamentos de resíduos derivados das rede de esgoto de Bariloche. Estudos recentes detectaram concentrações de metais pesados e contaminação com partículas de prata em algumas partes do lago. Apesar disso, o local recebe, anualmente, viajantes de diversas do mundo, que buscam realizar os inúmeros tours naúticos oferecidos pelas agências de viagem da região para diveros setores do lago …

OBS: Realizei o tour náutico Isla Victoria e Bosque de Arrayanes com a Agência de Viagem Cau-Cau

Valor do passeio em junho de 2017: ARS 1.200,00 (Traslado de Barco + entrada do Parque Nacional Nahuel Huapi + Taxa de Embarque).

Isla Victoria: Localizada no Lago Nahuel Huapi, na província de Neuquén, Argentina, a ilha é um tesouro natural protegido desde 1934 pelo Parque Nacional Nahuel Huapi. o local conta com uma área de 31 km² e está dividida em três partes, sendo duas intangíveis e a terceira acessível aos visitantes. A geografia da ilha foi moldada pela última era glacial, com o seu pico mais alto, o Cerro Quemado, atingindo 1.030 metros acima do nível do mar. A largura da ilha varia entre 1 e 4 quilómetros, com costas que alternam entre praias de areia vulcânica, costões rochosos, falésias, e magníficos portos naturais. A flora e a fauna da ilha são diversas, com florestas de coihues e ciprestes montanhosos dominando a paisagem. Além das espécies nativas, foram introduzidas inúmeras plantas e árvores exóticas, bem como uma fauna variada, incluindo veados, javalis, aves e peixes. A Isla Victoria é considera uma reserva natural selvagem onde é permitido o turismo de baixo impacto ambiental, com restrições para preservar o seu património natural. As atividades turísticas são permitidas na zona central, enquanto nas áreas intangíveis apenas é permitido o acesso a pequenos grupos guiados por trilhas habilitadas. Atualmente, a ilha é considerada um destino turístico popular, no qual os visitantes podem desfrutar da beleza natural e da tranquilidade deste magnífico paraíso patagônico…

Parque Nacional Los Arrayanes: Localizado na península de Quetrihué, na província argentina de Neuquén, o parque foi separado do Parque Nacional Nahuel Huapi em 1971 devido à importância de seu bosque de Arrayanes, consideradas árvores de crescimento lento com impressionantes cascas douradas. O local representa a ecorregião da floresta andina patagônica, destacando-se por seu clima frio e úmido e pela sua rica biodiversidade, que inclui espécies como o cormorão imperial e o huillín. Ao longo dos anos, o parque passou a enfrentar desafios de conservação devido à introdução de espécies exóticas e ao impacto do turismo, o que levou a medidas de protecção como a designação de áreas restritas. No ano de 2007, o parque foi incorporado na Reserva da Biosfera Andina Norte Patagônica, devido à sua importância para a região. Segundo rumores locais, o parque serviu de inspiração para o criador do famoso parque temático Walt Disney produzir o desenho animado Bambi. Atualmente, o local recebe viajantes de diversas partes do mundo e o seu acesso é realizado por rota lacustre desde Bariloche ou Villa La Angostura, bem como por trilhas terrestres desde esta última cidade…