Esquel

Esquel é uma charmosa cidade, localizada na Patagônia Argentina, com grande potencial turístico, pouco divulgado, devido à proximidade de um outro destino turístico mundialmente conhecido. Os parques, montanhas e lagos, localizados em seu entorno, tornam a cidade uma parada obrigatória e econômica para os verdadeiros amantes da natureza. A cidade foi o oitavo destino escolhido para ser desbravado na terceira etapa do Projeto Desbravando as Américas. Estive, pessoalmente, em todos os atrativos descritos abaixo.

Vale ressaltar que as fotos foram tiradas por uma câmera fotográfica Cannon, emprestada, e por um celular Iphone 4S.

Curiosidades

Transporte

Hospedagem

Curiosidades

Transporte

Hospedagem

Roteiro para 2 dias - O que fazer?

Dia 1:

Carretera Austral (Ruta 7): Projetada no ano de 1976, trata-se da principal via de transporte terrestre, localizada na Zona Austral Chilena, que interconecta a região da Patagônia Chilena com o restante do território nacional. A rodovia é considerada uma das obras mais caras e difíceis do século XX, devido às suas singulares características geográficas, compostas por ilhas, glaciares, campos de gelo, lagos, rios turbulentos e montanhas que formam as Cordilheiras dos Andes. Durante o período de Ditadura Militar, imposta por Augusto Pinochet, mais de 10 mil soldados foram destinados a trabalhar na urgente construção desta rodovia, pois o fatídico ditador tinha como objetivo fortalecer a sua soberania nesta longínqua região do território chileno. No ano de 1982, o primeiro trecho foi oficialmente inaugurado, conectando as cidades de Chaitén e Coyhaique. Atualmente, a Carretera Austral conta com uma extensão de 1240km, conectando a cidade de Puerto Montt ao povoado Villa O’Higgins, e encontra-se em constante processo de construção e reparação, possuindo trechos pavimentados e de rípio. A Carretera Austral é considerada por muitos viajantes um imperdível atrativo turístico devido às suas memoráveis belezas naturais…

Reloj de Sol “Esfera Armilar”: Inaugurado no ano de 2001, trata-se de um dos muitos relógios de Sol espalhados pela cidade de Esquel. que fazem parte do projeto “Esquel, la ciudad de los relojes de sol”, idealizado pelo Complejo “Plaza del Cielo”. Os relógios de Sol são, há milhares de anos, dispositivos que utilizam a sombra de um objeto (gnomom) iluminado pelos raios de Sol, para medir o tempo. No passado, estes dispositivos foram considerados ferramentas fundamentais para a organização das atividades sociais. Além de ferramentas educativas, os relógios de Sol de Esquel são considerados singulares atrativos turíticos da região, promovendo uma maior circulação de viajantes ao visitá-los em diferentes pontos da cidade. A “Esfera Armilar” é considera um dos relógios mais visitados por turistas devido ao fato de estar localizado próximo ao Terminal Rodoviário de Esquel…

Centro Cultural Melipal: Inaugurado em 2007, no prédio do antigo Terminal de Ônibus de Esquel, para funcionar como um lugar de encontro para as diferentes culturas que compõe a cidade. O local conta com salas de exposições,com peças de artistas regionais e nacionais, salas de conferência, para eventos e convenções culturais, um café, uma área audivisual, para a exibição de produções nacionais, e um pequeno planetário, ao qual se realizam atividades multiplinares de reflexão sobre temas relacionados à astronomia. O Centro Cultural foi batizado com o nome Melipal, que no idioma Mapuche significa “Cruz do Sul”, com o objetivo de resgatar a cultura e a visão cósmica dos Povos Originários da região, além de ressaltar a relevância que a constelação Cruzeiro do Sul teve para o deslocamento dos viajantes pelo hemisfério Sul, e em especial na região da Patagônia. Atualmente, no local acontecem feiras de artanatos, mesas de debates, recitais literários e festivais de cinema, convertendendo-se em um imperdível ambiente artístico e cultural…

Aberto ao público de segunda à sexta das 9h às 21h e sábados, domingos e feriados das 17h às 21h.

Entrada Gratuita 🙂

Museo Histórico Municipal de Esquel: Inaugurado em 2013, com o objetivo de responder perguntas e incógnitas históricas sobre a construção da cominudade Esquelense. O ato de inauguração contou com a presença do jornalista, historiador e escritor, Osvaldo Bayer, declarado “Cidadão Ilustre” pelo Concejo Deliberante da cidade de Esquel. Instalado no antigo prédio do Salón de Bellas Artes, o museu oferece aos seus visitantes a exposição fixa “Aqui Esquel…”, que conta de forma interativa o passado, o presente e o o futuro da cidade, além de exposições temporárias de artistas regionais…

Aberto ao público de segunda a sexta das 9h às 12h30min e das 14h às 20h.

Entrada Gratuita 🙂

Plaza General San Martín: Localizada entre as calles San Martin, Bartolomé Mitre, Belgrano e Avenida Ameghino, trata-se da principal praça da cidade de Esquel. A praça conhecida desde a sua fundação com o noeme de Praça Colón, foi rebatizada com o seu atual nome no ano de 1930, devido à instalação de um busto do libertador General Don José de San Martin em sua area central. Em seu interior, encontra-se um dos famosos relógios de sol da cidade e um lendário carrosel, instalado no local no ano de 1991, pelo argentino Hugo Alonso. Atualemente, a praça é considerada uma tradicional área de lazer para os moradores locais e um ponto de partida para os viajantes que visita a cidade…

Dia 2:

Cerro La Hoya: Localizado a 12km da cidade de Esquel, trata-se de uma imponente montanha de 2.075 metros. Na década de 1940, o Regimento de Montanha Nº 21 de Esquel deu inicio a construção de refúgios e trilhas para as suas atividades esportivas. Em meados da década de 1950, o exército cedeu as suas instalações ao recém criado Clube Andino Esquel, dando origem a uma crescente procura pelo local para a prática de atividades esportivas na neve. No ano de 1974, o local passou a abrigar o segundo centro de ski, inaugurado em território argentino< que recebeu o nome de La Hoya em homenagem à montanha. Atualmente, o Cerro La Hoya é considerado o local ideal para quem deseja aprender a esquiar, devido à alta qualidade da sua neve, além de ofecer aos seus visitantes diversas atividades para toda a família…

*O Centro de Ski é aberto ao público diariamente das 9h às 17h

*Valores dos tickets para o Centro de Ski em junho de 2017: Variam de acordo com as atividades selecionadas.

La Trochita: Oficialmente inaugurada no ano de 1935, com o nome de “El Viejo Expreso Patagónico”, trata-se de uma linha ferroviária que conecta as províncias de Río Negro e Chubut, na Patagônia Argentina. Planejada como parte de uma rede ferroviária que buscava integrar toda a região da patagônia Argentina com a Rede Nacional, localizada mais ao norte do páis. Na década de 1970, deu-se ínicio ao declinio das ferroviais, ao sul do país, devido ao asfaltamento das rodovias e ao aumento do fluxo de caminhões e ônibus na região. Neste mesmo período, a Patagônia passou a ser “descoberta” por turistas de todo o mundo e La Trochita converteu-se em um importante atrativo turístico da região, principalmente após a exibição da novela “El Viejo Expreso Patagónico”, do escritor estadunidense, Paul Theroux, publicada no ano de 1978. Contudo, devido ao alto custo de manutenção, a linha teve as suas atividades encerradas no ano de 1993. Este fato ganhou grande destaque na mídia nacional e internacional eu levou com que os governos provinciais da região se unissem para manter a linha em funcionamente. No ano de 1994, as atividades turísticas voltaram à normalidade e no ano de 1998, La Trochita foi declarada Monumento Histórico Nacional devido à sua grande relevância histórica. Atualmente, a ferrovia, de 402km de extensão. é considerada a terceira linha férrea mais austral do mundo em atividade, funcionando em dois trechos conectando as estações de Esquel à Nahuel Pan e as estações de El Maitén à Desvio Thomas. Ocasionalmente, é possível contratar o tour completo entre as cidades de Esquel à El Maitén…

Aberto ao público de segunda a sábado com saídas da cidade de Esquel às 10h e retorno às 13h.

Valor do ingresso em junho de 2017: ARS 12.000

Parque Nacional Los Alerces: Fundado no ano de 1937, como Reserva Nacional de Los Alerces, pelo então presidente argentino, Agustín Pedro Justo, e elevado a Parque Nacional no ano de 1945, pelo então presidente argentino, Edelmiro Julián Farrell, trata-se de uma grande área protegida com execepcional beleza natural e imensurável relevância para a preservação da biodivesidade patagônica. O local possui uma àrea de 263.000 hectares, dos quais 193.144 são abertas à visitação pública. Em seu interior, encontram-se figuras rupestres, feitas pelos primeiro habitantes da região há mais de 3.000 anos, inúmeros rios, pequenas cachoeiras, nove lagos e alguns glaciares, sendo o mais famoso deles o Glaciar Torrecillas. O parque foi batizado com o nome de Alerces por abrigar um elvado número dessa especie de conífera que podem chegar 75 metros de altura e mais de 4.000 anos de idade. No ínicio do século XX, devido à desenfreada exploração das indústrais madereiras, a espécie, que só cresce nesta parte do planeta, quasse chegou à beira da extinção, tendo, atulamente, o seu mais antigo exemplar sobrevivente 2.600 anos de idade e 57 metros de altura. No ano de 2017, o Parque Nacional Los Alerces foi declarado Patrimônio Mundial da Humanidade pela Unesco devido à sua representavidade e importância para a preservação da biodiversidade, abrigando espécies ameaçadas de extinção que se destancam pelo seu valor universal para a ciência e para conservação do meio ambiente. Atualmente, o parque conta com 3 entradas oficiais, vigiadas por guardas-florestais, e recebe visitantes apaixonados pela natureza de divesas partes do mundo…

Aberto à visitação pública diriamente das 9h às 20h (verão) e das 9h às 17h (inverno).

Valores dos tickets em 2017: Entrada Gratuita no inverno (abril a outubro) e ARS 250,00 no verão (novembro a março)

DICA DO DESBRAVADOR: Dentro do período de 72 horas, após adquirir o ticket, é possível retornar ao parque sem pagar novamente!

Aniversário do viajante argentino, Saraña Huwitaqui, que estava viajando com a sua namorada, Eliana Bellante, por toda a região da Patagônia com o objetivo de manter viva na mémória das crianças as antigas brincadeiras e jogos dos povos originários do sul do Continente Americano…